sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

POSTAIS  ANTIGOS DE TAVIRA



Colecção de postais antigos, editados pela Câmara Municipal de Tavira em Junho de 1984


01 -  A Principal


A Principal - Edifício demolido cerca de 1888 para embelezamento daquele espaço, a Praça da Ribeira (actual Praça da República)
Na rectaguarda ficava a Torre do Mar (visível na gravura) .
Este edifício alojava a Guarda Principal da cidade, destacada do Regimento de Tavira, o paiol da pólvora, o calabouço militar e a Capela de Santo António da Praça.
Situava-se a jusante da ponte, junto à entrada Sul da Ponte.


02 - Desenho da Principal


A Principal e a Torre - Praça da Ribeira
A gravura é um desenho que figurava no "pano de boca" do antigo teatro de Tavira, situado em frente à Igreja de Santiago.


03 - Cadeia Civil


A Cadeia - Edifício que serviu de Cadeia até 1916.
Situava-se no gaveto formado entre a Rua de Santiago (actual rua D. Paio Peres Correia) e a antiga Rua Nova Grande (actual Rua da Liberdade)
No Séc. XVI e anteriores poderá ter sido Paço Real.
Foi demolido no final da década de 20 (séc. XX) para se tornar a sede do Banco Cansado e Comandita. Actualmente é Estação Principal dos CTT.


04 - Ponte antiga


Ponte Antiga sobre o Rio Gilão.
Fazia e faz a ligação da Praça da República (margem direita) com  as Ruas Jacques Pessoa, António Cabreira e 5 de Outubro (margem esquerda)
Imagem do início do Século XX.
Repare-se na ponte engalanada (dia de festa) e a muralha do rio ainda sem gradeamento e com os "veículos" de transporte de passageiros e cargas estacionados à beira do Gilão.


05 - Vista geral Século XVI


Tavira séc. XVI
Gravura de Tavira dos princípios  do século XVI.
Desenho feito com rotação do artista, muito provavelmente, do Alto de Santana e atrás da respectiva igreja que está bem visível.
Repare-se na ponte sobre o Rio Gilão com um único arco e a Torre.

06 - Praça da Constituição ou Praça da Ribeira

Foto dos finais do século XIX

Praça da República após 1910.

07 - Edifício da Farmácia de Montepio



Tavira - Montepio
Edifício de gaveto formado entre a ex-Rua de Santo Antão (actual Av. Dr Mateus Teixeira de Azevedo) com a ex-rua de São Francisco (actual Rua Tenente Couto).
Repare-se na tabuleta da Farmácia do Montepio fundada no terceiro quartel do Séc. XIX.
As cantarias actualmente existentes são diferentes.
Este edifício foi residência do Padre Dr. Henrique Nunes Leal da Gama, fundador de um morgado no século XVIII.

08 - Vista parcial de Tavira


Em primeiro plano o depósito elevatório de água para abastecimento de Tavira.
Este depósito foi, incompreensivelmente, destruído logo a seguir ao 25 de Abril de 1974, por um edil comunista, nomeado para o cargo.


09 - Mercado Municipal


Tavira Mercado Século XIX
Edifício construído em 1887.
Anteriormente o mercado diário de Tavira fazia-se na Praça da Ribeira que hoje se denomina Praça da República

10 - Ponte do Caminho de Ferro



11 - Quartel de Tavira


O Quartel da Atalaia de Tavira  foi mandado construir por D. Maria I em 1795 a instâncias e por direcção do Conde de Val de Reis, Capitão General do Reino do Algarve, para nele se aquartelar o Regimento de Infantaria 14

12 - Teatro Popular


Após o encerramento do Teatro Tavirense (edifício em frente à Igreja de Santiago) em 1910, formou-se uma sociedade para construção de um novo espaço teatral - Teatro Popular - inaugurado em 1917
Este espaço foi demolido em 1964 e reconstruída uma nova sala de espectáculos dando lugar ao Cine-Teatro António Pinheiro.
No ano de 2018 sofre nova reconstrução e, a nova sala, deverá ser inaugurada ainda em 2018.



13 - Monumento aos Mortos da Grande Guerra


Tavira Praça da República
Década de 30 - Século XX
Monumento aos Mortos da 1ª Grande Guerra
Este monumento, da autoria de Alberto Ponce de Castro, começou a ser construído em 1932, sendo a primeira pedra lançada pelo Presidente da República,  General Carmona.
Foi inaugurado pelo Ministro da Guerra, o General Daniel Rodrigues de Sousa, em 9 de Abril de 1933.

14 - Palácio da Galeria

Século XVII
Monumento de interesse público
O edifício inicial deve ser da primeira metade do século XVI.
A primeira referência ao Palácio data do ano de 1682
Em 1863 o palácio é adquirido pela Câmara Municipal e nele se instala
1 piso o Clube Recreativo Tavirense
2 piso a Administração do Concelho (1864), o Tribunal Judicial (1865), mais tarde foi Repartição da Fazenda Pública, Tesouraria Municipal, Escola Masculina, Escola do Ensino Técnico de Tavira (1962), Escola Preparatória de Tavira (1968). Em 1980 com a saída da Escola Técnica, o edifício fica devoluto e em 1983 instala-se ali o GAT (Gabinete de Apoio Técnico) municipal,
Actualmente funciona, de modo excelente,  o Museu Municipal de Tavira
É, talvez, o mais belo exemplar da arquitectura civil de Tavira

15 - Torre Octogonal Castelo


Torre octogonal do Castelo, em primeiro plano e à esquerda, muralha (arruinada) e, ao fundo,  Igreja de Santa Maria com campanário e torre do relógio
Foto da primeira metade do século XX

16 - Igreja de Santiago


Igreja de Santiago  século XIII , devotada a Santiago Maior, antes Mesquita Menor

17 - Igreja de Nossa Senhora da Ajuda ou de São Paulo

Igreja de São Paulo

O edifício desta antiga igreja conventual era dos frades eremitas de São Paulo e começou a ser construído em 1606.
Após a extinção das ordens religiosas em 1834, o convento e o terreno da cerca foram vendidos em hasta pública. (a)
A igreja foi entregue à confraria de Nossa Senhora da Ajuda e, posteriormente, à paróquia de Santa Maria.

(a) No contexto que se seguiu à assinatura da Convenção de Évora Monte, o então Ministro da Justiça, Joaquim António de Aguiar, o Mata Frades,  redigiu o texto do Decreto de extinção das Ordens Religiosas que, assinado por Pedro IV de Portugal, embora apresente a data de 28 de maio, foi publicado em 30 de maio de 1834.

18 - Igreja de São Francisco
Igreja do antigo convento de São Francisco
 Praça Zacarias Guerreiro, Tavira.

Situa-se nas proximidades das muralhas medievais. A igreja, juntamente com as restantes divisões conventuais, era um dos mais proeminentes edifícios do Algarve medieval. O convento fundado pelos franciscanos entre 1250 e 1330 foi assolado por diversas catástrofes, de que se salientam os terramotos (1722 e 1755), uma derrocada (1840) e um pavoroso incêndio (1881).

Actualmente é um edifício complexo, com várias intervenções ao longo da sua história. Conserva ainda interessantes vestígios medievais e um antigo cemitério. A igreja tem hoje um traçado distinto do original, destacando-se a actual sacristia, com uma abóbada sexpartida por nervuras saídas de um único fecho e assentes em capitéis góticos com decoração vegetalista, refletindo a influência da arte da Batalha (séc. XV).

No jardim camarário anexo ao templo conservam-se duas capelas góticas que pertenceriam à igreja conventual, com cobertura em abóbada de cruzaria de ogivas assente em capitéis decorados com motivos vegetalistas.
A igreja, é talvez a única, a apresentar 2 cúpulas

19 - Igreja da Misericórdia

Tavira - Igreja da Misericórdia - Século XVI

Mandada construir pela Misericórdia de Tavira, a sua construção (1541-1551), é da autoria de André Pilarte
A igreja, de estilo renascentista, é constituída por três naves, sem Capela-Mor
A sua decoração apresenta um conjunto de painéis de azulejos azuis e brancos, do século XVIII, que mostram as 18 Obras de Misericórdia (Obras Espirituais, Obras Corporais e vida de Cristo).
A fachada principal é considerada um dos melhores testemunhos da Renascença portuguesa no Algarve.
O pórtico principal, um arco de volta perfeita está  encimado pela imagem de Nossa Senhora da Misericórdia ao centro, sob um dossel e ladeada por dois anjos esvoaçantes, e encontra-se no meio das figuras de São Pedro e São Paulo, sendo visível ainda o brasão da cidade de Tavira.
Estas armas são tidas como as mais antigas da cidade.

20 - Baluarte - Muralhas 


21 - Castelo de Tavira (interior)

Interior do Castelo de Tavira (início do séc. XX)

Castelo medieval século XIII sobre fortificação moura do séc. XII (Tabira)
A primitiva fortaleza, muito provavelmente. seria  fenícia do século  VIII a.C.

22 - Copejo do Atum




23 - Lanchas Santa Luzia


Lancha da sacada ou lancha grande era usada na pesca do alto e no lançamento das redes de sacada. Com cerca de 9 metros de comprimento e 2,7 de boca, era um barco de boca aberta, popa de painel e leme por fora. 
Tripulada por 4-5 homens, envergava um bastardo latino muito repicado com três filas de rizes.

24 - Apetrechos de Armações



25 - Campanha de uma armação


Arrastando um "calão" para terra

O Calão era um barco com 7,5 m de comprimento por 2,6 de boca e uma tripulação de 10 a 12 homens. Tinha a boca aberta, borda rasa, proa redonda e popa ogival. 
Possuía bancadas para os remadores e quando era utilizada nas armações de pesca, armava uma vela triangular apoiada num mastro ligeiramente inclinado. 
Tinha como principal característica um olho pintado e um “cornicho” de madeira.

domingo, 2 de dezembro de 2018

Fotografia
Vista geral Igreja de Santiago e Igreja de Santa Maria
Aguarela de Fonseca Martins

Em primeiro plano, a Rua da Liberdade com a casa de Irene Rolo - telhados de quatro águas ou telhados em tesouro 
Do lado esquerdo a Igreja de Santiago
Do lado direito a Igreja de Santa Maria 



Dom Paio Peres Correia
Mestre da Ordem Militar de Santiago da Espada (Séc. XIII)

Cruz dos Espatários





Túmulo dos Sete Cavaleiros (parede da Capela Mor)
Igreja de Santa Maria do Castelo ou dos Mártires em honra dos sete cavaleiros
(Monumento Nacional - Decreto de 16-6-1910) 

Aqui repousam os ossos dos cavaleiros da Ordem de Santiago da Espada e de um mercador moçárabe chacinados na campina da Luz em 1242
1242  -  Morte dos Sete Cavaleiros Espatários na contenda do sítio da Antas (Luz) : D Pedro Pires (Peres ou Rodrigues?) (Comendador da Ordem de Santiago em Castela), Mem do Valle, Durão (ou Damião) Vaz, Álvoro (Álvaro) Garcia (ou Garcia Estevam), Estêvão (Estevam) Vaz (Vasques), Beltrão de Caia e o mercador (moçárabe) Garcia Roiz (Rodrigues)

Conquista de Tavira - 1242 - reinado de D. Sancho II
segundo outros historiadores a conquista poderá ter sido:
1238 ou 1239  conquista de Cacela e Tavira
1239 -- D. Paio Peres Correia, Mestre da Ordem Militar de Santiago da Espada conquista
Tavira aos mouros (11 de Junho)
Maio de 1240 segundo Alexandre Herculano;
(A data da conquista de Tavira não é consensual)



D. Sancho II, doa Tavira à Ordem de Santiago da Espada - 1244


Brasão de Sant'Iago da Espada 
Por cima do portal da Igreja de Santiago em Tavira 

D. Paio Peres Correia recebe das mãos de D. Sancho II o Castelo de Tavira com o padroado da Igreja, doação feita em Coimbra  e confirmada pelo Papa Inocêncio IV, em 8 de Setembro de 1245



1264 Afonso X, por carta de 20 de Setembro
datada de Sevilha e dirigida a D. João Aboim e a D. Pedro Annes, seu filho, desobriga-os de vassalagem ao rei de Leão e Castela, terminando nesta data as suas  pretensões sobre o Algarve,

Foral - Foral Velho de Tavira - 1266 - D. Afonso III



A Tavira foram outorgados 3 forais
Os dois primeiros no Séc. XIII por D. Afonso III
e o último por D. Manuel I  no Séc. XVI

As preocupações de D. Afonso III com Tavira, nos meados do séc. XIII, não se relacionavam apenas com questões de povoamento mas sobretudo com o exercício do poder e posse da terra, neste caso alargado a todo o Algarve.




Tratado de Badajoz 1267

O Tratado de Badajoz foi assinado em 16 de Fevereiro de 1267 por Afonso III de Portugal e Afonso X de Leão e teve como objectivo o tratado, estabelecer a quem pertencia o Algarve, a Portugal ou ao rei de Castela e de Leão, como o rei de Castela e de Leão alegava direitos devido à posse de feudos no Algarve, mas com a assinatura do tratado foi estabelecido bases de cooperação e de amizade entre ambos os reinos.
Este documento constitui a carta da fundação de uma das fronteiras mais antigas da Europa com consequências directas na configuração moderna que hoje conhecemos como Espanha e Portugal.


FORAL DOS MOUROS FORROS - 1269

Painel de entrega do foral aos mouros (Faro)

Em 1269,  o mesmo D. Afonso III concede o Foral dos Mouros Forros de Silves, Tavira, Loulé e Santa Maria de Faro, onde afirma: “(…) faço carta de foro e segurança a vós, Mouros que sois forros, (…) Mando que nenhum cristão ou judeu tenha poder de fazer-vos mal ou força (…)”.

Antecedentes
Decorridos vinte e três anos após a tomada de Lisboa e da área adjacente, precisamente em Março de 1170 em Coimbra, D. Afonso Henrique concedeu um foral aos muçulmanos livres, correntemente designados por Mouros Forros de Lisboa e extensivo aos de Almada, Palmela e Alcácer do Sal e que curiosamente precedeu de nove anos a concessão de foral à própria cidade de Lisboa.

Precisemos que os Muçulmanos foram a única minoria contemplada pela legislação régia da altura.

Este foral continha disposições legais que definiram o estatuto da comunidade de Muçulmanos no seio da sociedade cristã, garantindo-lhes a liberdade de religião e a conservação das suas propriedades mediante pagamento dos impostos e cumprimento de certas obrigações, em suma, um quadro específico dos seus deveres e direitos.

Confirmado em 1217 em Santarém, já no reinado de D. Afonso II e com o aditamento da inviolabilidade do seu domicílio, este foral constituiu o modelo de toda a legislação posterior que abrangeu esta minoria como, por exemplo, nos de Tavira, Loulé, Silves e Faro datados de 1269, concedidos depois de concluída a reconquista.



1272 (1320) - Igreja e Convento São Francisco 



A igreja, juntamente com as restantes divisões conventuais, era um dos mais proeminentes edifícios do Algarve medieval.
O convento fundado pelos franciscanos entre 1250 e 1330, no tempo do Rei D. Diniz,  foi assolado por diversas catástrofes, de que se salientam os terramotos (1722 e 1755), uma derrocada (1840) e um pavoroso incêndio (1881).
No jardim anexo ao templo conservam-se duas capelas góticas que pertenceriam à igreja conventual, com cobertura em abóbada de cruzaria de ogivas assente em capitéis decorados com motivos vegetalistas.
Ao fundo encontra-se o cemitério (1) e pelo jardim espalham-se inúmeras pedras trabalhadas, brasões.
Com o fim das Ordens Religiosas, séc. XIX,  a igreja  passa a pertencer à Confraria da Ordem Terceira de São Francisco.
(1) - O cemitério foi encerrado definitivamente em 1918, ano em que foi inaugurado o novo cemitério no sítio de São Pedro.

LENDA 


1328 - Afonso XI de Castela põe cerco a Tavira
- um dos reis mais cruéis da Península -

Um episódio lendário, refere esta primitiva lenda: à época de Afonso IV de Portugal (1325-1357), por volta de 1328, Afonso XI de Castela impôs cerco a Tavira.
Nessa ocasião, as forças castelhanas "...tendo assentado arraial na Igreja de São Francisco. Num Sábado de madrugada e quando escolhia o melhor sítio para assaltar as muralhas viu sobre a igreja de Santa Maria 
sete enormes vultos com bandeiras nas mãos e nelas as armas do apóstolo Santiago. Espantado chamou os conselheiros que lhe disseram ser esses vultos os sete cavaleiros que morreram a quando da conquista de Tavira aos mouros e que eram os guardiões da cidade. O rei ao saber isto e por devoção aos cavaleiros mártires logo se tornou para o seu reino sem fazer mal algum em Portugal." (Frei João de São José).

Afonso XI era filho da infanta Constança de Portugal e de Fernando IV de Leão e Castela. Era por isso neto materno da Rainha Santa Isabel e do rei D. Dinis de Portugal.
Foi armado cavaleiro no mosteiro real de Las Huelgas em Burgos a 1331, iniciou imediatamente um conflito contra o seu sogro Afonso IV de Portugal, conflito que cessaria com a aliança entre os dois monarcas para atacarem os mouros na célebre  Batalha do Salado - Cadiz - Andaluzia.



1383-1385 MEMORIAL aos partidários MESTRE DE AVIZ



Memorial em azulejos colocado à entrada da Ponte, margem direita, em 1959

Fernão Lopes, na Crónica de D. João I, identifica os tavirenses que chefiaram a Revolução em Tavira, foram:
Rodrigo Afonso Aragão  - Alcaide-mor de Tavira
Vasco Anes da Costa - cavaleiro honrado e fronteiro-mor do Algarve
Gonçalo Arrais de Mendonça - fidalgo



1415 - Regresso da armada após a tomada de Ceuta

 D. João I, regressa da conquista de Ceuta (Setembro) aporta a Tavira. 
Aqui se celebra a cerimónia religiosa para armar cavaleiros os príncipes: D. Duarte, D. Pedro e D. Henrique. 





Foi na Igreja de Santa Maria do Castelo, que D. João I, quando regressou de Ceuta com os filhos, D. Duarte, D. Pedro e D. Henrique, segundo as "Notícias Históricas de Tavira", disse-lhes:

"A vós D. Duarte não sei que acrescentamento e honra Vos posso fazer sobre o que Deus vos quis dar. Sendo meu primeiro filho, herdeiro de meus remos e de minha terra, podeis tomar n’ella tanto quanto vos aprouver". "Mas a vós outros me praz de fazer Duques a saber: a vós Infante D. Pedro faço duque de Coimbra e ao Infante D. Henrique duque de Viseu e pela grandeza e o trabalho que fechou em todos estes feitos, assim na armada que fez no Porto, como do trabalho e perigo que houve no dia em que filhámos a cidade e por todas as coisas que em ela obrou o faço Senhor da Covilhã".
Terminou D. João I, tendo presente Nuno Alvares Pereira, que tem a sua imagem na igreja de Santa Maria, com aplausos da nobreza, que pela primeira vez eram concedidos aqueles títulos em Portugal.
1504 - Foral Manuelino de Tavira

1509 - Convento de Nossa Senhora da Piedade ou das Bernardas (Ordem de Cister) D. Manuel concluído em 1528 (D. João III)

1520 - D. Manuel eleva Tavira à categoria de cidade

1542 ou 1569 - Convento de Nossa Senhora da Graça (Ordem de Santo Agostinho) 

1573 - Fortaleza de Santo António - Rato

1606 - Igreja de São Paulo
(Antigo Convento de Nossa Senhora da Ajuda) (Ordem dos Eremitas de São Paulo)

1662 . Criada a Feira de São Francisco (Atalaia) 3,4 e 5 de Outubro

1672 Forte de São João da Barra (Cabanas)

1732 - Lançadas as primeiras armações de atum

1746 - Convento da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo

1795 - Quartel da Atalaia

1876 - Fundação do  Clube de Tavira (antigo Grémio) 

1897 - Dom Carlos visita Tavira

1905 - Caminho de Ferro chega a Tavira


Visita de Dom Carlos e da rainha Dona Amélia a Tavira sob grande apoio popular.1897